segunda-feira, 31 de agosto de 2009

14ª Aula: B.Boying - 29/08/09


Saudações a todos os que acessam este Blog...



Nesta postagem vou relatar a aula que tivemos no sábado, dia 29/08/09, em que continuamos a trabalhar o B.boying, mas desta vez, com a intenção de fazer um elo entre os três grupos de movimentos fundamentais vistos dentro num improviso de cada aluno da oficina, ou seja, tivemos como principal objetivo nesta aula, dar sentido ao Top Rock, Foot Work e Freezer (que foram vistos separadamente nas aulas anteriores), como fundamentos do B.Boying Ligados uns aos outros dentro do B.boying, e realmente conseguimos vivenciar como acontece durante o B.Boying esta sequencia de movimentos, o início, o desenvolvimento e a finalização do Breaking.

A aula foi iniciada com uma conversa, com todos os alunos organizados num círculo, na qual foi explicado a todos o que faríamos durante essa aula – ou seja, aquilo que acabei de explicar no início da postagem. Em seguida, iniciamos um momento de preparação física, com uma série de exercícios de alongamento.

Depois, relembramos algumas formas e freezers, vistos na foto logo abaixo, dentre eles os freezers conhecidos como “Baby freezer” e “freezer de ponta cabeça”. Dando continuidade a aula, seguimos com uma dinâmica para aquecimento e revisão de movimentos de Top Rock, na qual, o professor executa um determinado movimento e, em duplas, eles deveriam repeti-lo se deslocando para frente.


Em seguida, nos organizamos num círculo e, neste momento, um por um, experimentamos como que se dança o B.boying, do mesmo jeito dos b.boys, só que sem nenhuma competição, com a exceção de alguns que se eximiram do momento, e preferiram ficar só olhando, cada um foi ao centro do círculo e tentaram improvisar o B.boying, mostrando os colegas o que entenderam por Top Rock, Foot Work e Freezer. A aula foi finalizada ainda neste círculo, no qual comentamos sobre esta vivencia e combinamos que em nossa próxima aula, cada um levará uma forma freezer (mas diferente dos freezers que eu ensinei). Podendo copiar de DVDs ou vídeos de internet de batalhas competitivas de Breaking ou B.boying, o importante é mesmo levar um freezer novo.

Nesta aula, mais uma vez, constatei o avanço técnico da turma, me motiva ver o quanto todos estão empolgados para aprender mais. Notei também que alguns ainda precisam amadurecer enquanto B.boys, muitos ainda sentem vergonha de tentar improvisar movimentos, apresentando muita insegurança e medo (segundo alguns) de fazer errado. Mas quanto a isso, quero que todos saibam que durante uma improvisação, não existe o certo e o errado, pois tudo o que você fizer, está valendo, contribui, mesmo que você não traga algum movimento complicado e difícil, você todos temos capacidade de criar e inovar, e executar movimentos novos a cada aula. Uma dica que eu dou para vocês que apresentam esta dificuldade é: pesquisem, sejam curiosos, procurem ver figuras, assistir vídeos e ouvir batidas diferentes, e com certeza você vai se sentir mais seguro para um improviso, porque geralmente essa insegurança vem em virtude de uma falta de domínio ou familiaridade com o B.Boying.

Em relação à próxima aula, dia 05/09/09, não se esqueçam de treinarem e nos apresentar um Freezer novo, e aliás, essa aula acontecerá na Sede da Igreja Belém, no centro de nossa cidade, próximo a Antiga Farmácia Triunfo.

Ahh... Deixe seu comentário logo abaixo.

Até a próxima!!!

Na graça e no Amor de Cristo...

...Wallace Procópio

(Profº da Oficina)

sábado, 22 de agosto de 2009

13ª Aula - B.Boying - Freezer



Saudações a todos...

Venho nesta postagem relatar a nossa 13ª Aula, na qual conhecemos vivenciamos o Freezer e iniciamos a montagem de nossa segunda coreografia.

Iniciamos a aula com uma conversa importante a respeito do nosso compromisso com as aulas da oficina, em todas as aulas um ou outro falta, e poucos justificam ou avisam préviamente, o que pode vir a prejudicar o crescimento da equipe, principalmente em relação ao desnível técnico, porque depois será notório ver uns melhores do que outros, sabendo mais movimentos novos do que outros, mesmo aqueles que tem dificuldades motoras, se desenvolvem quando participam regularmente das aulas.

Temos alguns compromissos para honrar, fomos convidados para atuar num evento de uma igreja evangélica em Arapiraca, e o desafio é levar além de nossa primeira coreografia, mais dois novos trabalhos, o que fica complicado iniciar a montagem da nova coreografia com essa falta de responsabilidade de alguns. Ainda bem que no fim da conversa, todos decidiram abraçar a causa da oficina e continuar a vir normalmente aos ensaios, assim, como no início, exceto um dos alunos, que comentou com a turma estar vivendo uma vida muito turbulenta em relação a responsabilidades... mas ainda em relação a isto, sabemos que mesmo assim, podemos nos organizar, pois nossos encontros só acontecem semanalmente, e tem meses que só acontecem quinzenalmente.

Bom gente, depois de conversarmos sobre a responsabilidades de todos enquanto alunos da oficina, expliquei a turma o que faríamos durante a aula, nesta, lembramos teóricamente o que é o FREEZER dentro do B.boying. Vimos que é o congelamento de um determinado movimento, geralmente por 2 ou 3 segundos. O freezer é a finalização da performance do B.Boy, para alguns B.Boys inclusive, ele representa é a assinatura do dançarino, e não pode acabar de qualquer jeito, tem que acabar com estilo.

Alongamos e nos preparamos físicamente para esta atividade, depois de aquecidos, executamos alguns exercícios para os membros superiores (os braços), pois os freezers exigem bastante força dos braços do B.boy. E logo após, executamos um tipo de freezer chamado de Baby freezer, tanto para o lado direito, quanto para o lado esquerdo. Alguns ainda conseguiram evluir o baby freezer para o Tilting Tower Freezer (nessa posição, o b.boy forma com o corpo um desenho semelhante a uma torre inclinada). Mas como o treino desse freezer é bastante cansativo, nenhum dos alunos estavam mais com força para tentar novas tipos de freezers. Existem muitos, mas conheceremos outros em nossa próxima aula.


Mas a nossa aula não parou por aí, descansamos um pouco e logo em seguida, iniciamos a montagem de nossa segunda coreografia, com a proposta técnica de utilizar muitos movimentos aprendidos nas aulas de Popping e de B.Boying, assim como aconteceu em nossa primeira coreografia, que na época estávamos conhecendo o Locking.
Quanto à mensagem que trataremos de transmitir, nesses últimos dias, meu coração tem se voltado muito para aquela passagem da bíblia que está lá em Salmos 30:5
"O choro pode durar por uma noite toda, mas a alegria vem logo pela manhã"
Esse versículo tráz a luz a idéia de que por mais que uma determinada situação esteja difícil, e complicada a ponto de nos fazer chorar de dor, e nos deixar aflitos, em Deus há uma esperança de viver em Alegria.

Além disso, durante a própria montagem vi o quanto que os movimentos tinham haver com um mar (por causa das ondas, os movimentos de Waves que fazíamos do Popping), e na movimentação, esse mar se abre e imediatamente vem um povo passando pelo meio. Isso me lembra aquela passagem bíblica de Moisés e do povo de Israel quando estavam diante do Mar Vermelho, da ousadia e confiança de Moisés em Deus de que Ele seria fiel para abrir o mar (que naquele momento, era a única coisa que tirava a paz daquele povo, e quando ele milagrosamente se abriu ao meio, o povo passou feliz, agradecidos a Deus e declarando a sua libertação do Egito, com danças e instrumentos musicais.

Eu acredito que não só por uma noite toda, mas por inúmeras noites aquele povo chorava com a situação de escravidão a que estavam submetidos no Egito. E enfim, o dia da Alegria chegou, e aquilo foi fruto da fidelidade de Deus com aquele povo. É sobre essa fidelidade que eu estou falando.
Em breve, discutiremos mais sobre essa palavra em nossas aulas.

Segue abaixo alguns vídeos que filmamos durante a montagem da coreografia, todos gostaram muito dos movimentos, realmente estão muito interessante.







E em se tratando da aula, estou muito feliz, com tudo, com a colaboração e o esforço de todos os alunos, vocês cresceram bastante já, e isso me enche os olhos de lágrimas, mas com muita alegria.

Gente, não esqueçam de treinarem os movimentos da coreografia para não esquecerem, e inclusive, o freezer que aprendemos, continuem treinando também...


Até a próxima aula...

Um forte Abraço a todos...


Na graça e no amor de Cristo...

Wallace Procópio

(Profº da Oficina)





sexta-feira, 14 de agosto de 2009

10ª, 11ª, 12ª aulas: B.Boying

Saudações...

Bem pessoal, neste post vou tentar de maneira breve, relatar o que houve em nossas 10ª, 11ª e 12ª aulas, que aconteceram respectivamente nos dias 01/08/09, 08/08/09, 15/08/09.
Nessas aulas conhecemos mais uma nova modalidade de dança de rua, o B.Boying, que é a última modalidade programada para esta oficina. Estudamos o conceito, o histórico, as características, assistimos alguns vídeos de performances e claro, praticamos vários movimentos da dança.

O B.boying é uma modalidade de dança de rua em geral baseada no improviso do B.boy (o dancarino de B.boying), que dança individualmente (podendo também dançar em dupla ou grupo de B.boy). Durante sua performance, o B.boy exibe ritmo, agilidade, equilíbrio, força, concentração e coordenação motora. Dando asas a sua imaginação, dentro dos padrões da dança B.boying, tudo o que ele faz, é sempre de acordo com as batidas da musica.

Essa modalidade é também conhecida como Break Dance. E é bastante divulgada pela mídia nos dias de hoje, através de filmes, vídeo-clips, programas de TV e Internet. Atualmente existem inúmeros eventos em diversos países que tem propagado a sua divulgação, esses eventos são conhecidos como "Battles", que são as competições em que B.boys de todos os lugares participam, afim de conseguirem as premiações que são dadas aos melhores B.boys do evento, Mundialmente, os mais conhecidos são o Euro Battle e o Campeonto Red Bull.

O B.Boying possue 3 grupos fundamentais de movimentos (1. Top Rock, 2. Foot Work e 3. Freezer - que correspondem respectivamente ao início da performance, o desenvolvimento dela com um trabalho de nível de coordenação motora difícil com as pernas e a finalização da mesma com uma posição estática). Uma pessoa sabendo fazer isso durante a música, já é um B.Boy.
Além desses grupos de movimentos, exitem mais 2 grupos que eu os classifico como grupos de movimentos acessórios do B.Boying, que são os 1. Spin Moves e 2. Power Moves (movimentos giratórios e de força), Muitos desses movimentos são provenientes de movimentos de ginástica e capoeira.

- Na aula do dia 01/08, depois de ter apresentado a modalidade aos alunos e praticar alguns exercícios de alongamento e aquecimento, tivemos nossa primeira vivência do B.boying, aprendendo o TOP ROCK, que é o momento em que o B.boy inicia a sua performance, executando sua dança em pé, reconhecendo o seu espaço de trabalho, e o ritmo da música, bem como suas batidas. Muitos B.boys consideram esse momento como o "cartão de visita" do B.boy.
Essa etapa foi fácil para todos, ou pelo menos para a maioria, alguns apresentaram algumas dificuldades de coordenação motora, mais com o tempo, foram se aperfeiçoando e melhorando a execução dos movimentos que direcionei.

- Na aula do dia 08/08, depois de devidamente aquecidos e preparados fisicamente, vivenciamos o alguns movimentos do segundo grupo de movimentos fundamentais do B.Boying, o FOOT WORK, nome que significa trabalho de pernas, esses movimentos exigem do B.Boy um nível um pouco maior de coordenação motora e força nos braços, que em todos os momentos estão em contato com o chão, em quatro, três, ou dois apoios. Nesta aula, a dificuldade dos alunos não passou despercebida, mas direcionei com calma a todos para que conseguissem ter sucesso na execução dos movimentos.

- Na aula do dia 15/08, senti a necessidade de voltar ao TOP ROCK, e trabalhar o Improviso de movimentos dentro da intenção do B.boying, sentir as batidas da música, e executar alguns movimentos em pé.

Todas as aulas finalizaram com exercícios de força, flexões de braço e abdominais, breve um relaxamento para coltar a calma, e uma conversa com os alunos em que conversamos sobre o que aprendemos durante as aulas, se eles identificaram alguma dificuldade, isso é bastante importante para a aula, porque direciona o aluno a praticar um pouco mais, os movimentos que tiveram complicações.

Aguardo vocês na próxima aula, que será no sábado (22/08) pela manhã, a partir das 8:00, na Igreja Belém da chã.
Não faltem... Na próxima aula, estarei criando nossa nova coreografia.

Até Mais...

Na graça e no Amor de Cristo...

Wallace Procópio
(Profº da Oficina)